4.3.11

António de Oliveira Salazar, uma cronologia. Livro de Fernando Castro Brandão



O Diabo, 01.03.2011, pp, 12/13/14
(clicar na imagem para aumentar)

5 comentários:

Humberto Nuno de Oliveira disse...

A ingratidão, a ingratidão...

Néant disse...

Gostava de saber se o Nonas aceitava de pôr em linha as paginas 12 e 13 em grande formato. Consigo aumentar a pagina 14, mas não as duas primeiras. Gostava mesmo de poder traduzir para francês esse artigo, mais cá, mesmo em Paris, é difícil poder encontrar o jornal O Diabo (que compro sempre logo que tenho a oportunidade de voltar em Portugal).
Muitíssimo obrigados pela ajuda!

nonas disse...

Caro "Néant",
agradeço o seu pedido, dado não ter reparado nessa falha que impedia a leitura das páginas 12 e 13.
Se tem dificuldade em encontrar o jornal em Paris porque não contacta directamente o jornal?
Deixo-lhe o url do jornal: http://jornalodiabo.blogspot.com/

Abraço.

Thorkaël disse...

Muitíssimo obrigado, Nonas!

Quando as minhas finanças pessoais estarão melhor, acho que vou assinar pelo jornal para recebê-lo directamente em casa.

Anónimo disse...

Já li artigo de O Diabo e gostei bastante. Fez muito bem em chamar a atenção para a leitura do mesmo. Encontra-se nele muito do que era a verdadeira personalidade de Salazar.

Salazar, ao contrário dos integrantes dos principais partidos que se apoderaram do poder em 74 para nunca mais o largarem (abre-se aqui uma excepção relativa aos dirigentes, militantes e simpatizantes dos partidos de direita que não fazem parte do sistema e que são quase todos bonitos, têm classe e sabem expressar-se correctamente) tinha - além das qualidades políticas que todos lhe reconhecem - mais uma característica que o beneficiava enquanto político proeminente - digamos que era um 'plus'- raramente referida, mas que era notória e muito apreciada e elogiada tanto cá como no estrangeiro e que lhe era intrínseca. Naturalmente aqui a genética trabalhou a seu favor. Característica essa que, a somar à sua inteligência, cultura e à sua indesmentível competência como político, só o veio a favorecer junto do povo em geral e das senhoras em particular e não só em Portugal.

Salazar em novo era bonito e elegante, era bastante alto e magro, duas características não muito vulgares nos portugueses, tinha um porte distinto e era um excelente conversador que atraía com o seu verbo quem com ele privava (aqueles que tiveram esse privilégio, atestam-no).

Salazar, em tudo, era o exacto oposto do bando mafioso que destruíu Portugal: era um patriota, era honesto, era muito culto, era inteligente, tinha savoir faire, tinha carisma e fìsicamente, por comparação, nem é bom falar. Estes pseudo-dirigentes que para aí vegetam e que dia após dia procuram arranjar maneira de tramar cada vez mais a vida dos portugueses, são todos feios, gordos, antipáticos, a maior parte chispa ódio por todos os poros, a grande maioria não sabe articular uma frase sem apunhalar a língua portuguesa e pior do que tudo isto, são uma completa nulidade como políticos. Além de serem ladrões consumados, inapelàvelmente corruptos, mentirosos compulsivos, ignorantes até dizer chega, traidores e criminosos.

Por mais que estes se arranhem e se esfolem, Salazar será lembrado para sempre pelos portugueses como um brilhante Estadista e salvo talvez outro insigne patriota a quem não deram tempo de mostrar todo o seu valor como governante, o político mais honesto, competente e patriota do séc. XX.
E isto a despeito de um ou outro erro político e um ou outro defeito de cariz pessoal que lhe possam ser assacados.

São estes os terríveis pesadelos e a raiva por eles provocada, com que estrebucha todas as noites e enquanto viva, a miserável politicagem que nos inferniza o corpo e alma há quase quarenta anos, porque sabe de saber feito que nunca lhe chegará aos calcanhares e que, ao invés de ser sequer lembrada com mais ou menos saudade, será antes e para sempre amaldiçoada pelo povo português.
Maria