16.4.10

É preciso lata e desvergonha!

Descolonização: processo "foi exemplar" face a "condições" e Cabo Verde não deveria ter sido independente pela voz de um dos descolonizadores!
«Admitindo que "era muito difícil" que o caminho seguido não tivesse sido a independência, Mário Soares explicou que não explicitou "no momento exacto" o seu pensamento sobre o assunto porque interrompeu a sua participação directa no processo que conduziu à independência - "nessa altura eu já estava fora do combate", disse.»
Ai sim? Então, onde estava no dia 26 de Agosto de 1974?
Mário Soares (ministro do Negócios Estrangeiros) foi um dos signatários do Acordo de Argel - com o PAIGC, reconhecendo a independência da Républica da Guiné Bissau e de Cabo Verde - para além de Almeida Santos (ministro da Coordenação Interterritorial), de Vicente de Almeida Eça (Alto-Comissário e capitão-de-mar-e-guerra) e Hugo dos Santos (major de infantaria), sendo aprovado no dia 27 pelo general Spínola (presidente da república) depois de ouvidos a Junta de Salvação Nacional, o Conselho de Estado e o Governo Provisório!

2 comentários:

Skedsen disse...

Foi exemplar na boca deste traidor, porque correu bem para o lado dele e dos amiguinhos... veja-se o caso do tráfico de marfim e diamantes...mas há mais,muito mais que não se sabe mas um dia se saberá...

Anónimo disse...

Esse homem é um dos maiores traidores de Portugal, senão mesmo o maior. E ainda tem a supina lata de abrir a boca para debitar mentiras monstruosas. E isto que anda há 36 anos a omitir e/ou a distorcer sistemàticamente outras tantas verdades, melhor chamadas crimes, que lesaram Portugal irremediàvelmente, dos quais, nuns participou directamente, noutros colaborou por acção ou omissão, mas que, bem observado o seu percurso político, em todos eles dum modo ou de outro fez parte integrante. Em suma, trata-se de um criminoso da pior espécie.
Maria