14.9.08

Sinais dos tempos

Jovem leiloa virgindade na Internet para pagar estudos

4 comentários:

Joaquim M.ª Cymbron disse...

Parece que o objectivo da forçada ninfa «é alcançar um milhão de dólares, cerca de 705 mil euros, para prosseguir a sua carreira académica e obter um curso de pós-graduação em Matrimónio e Terapia Familiar.»

A pequena tem uma visão de longo alcance:

Uma vez graduada, está suficientemente experimentada para aconselhar a qualquer mulher casada que leiloe a fidelidade conjugal, com o fim de arranjar o dinheiro necessário ao equilíbrio do orçamento do lar.

Mas se a solução, acima indicada, abalar a harmonia conjugal, a estrelita americana, também está preparada para a dificuldade: a sua acção estender-se-á a toda a família, à qual poderá sugerir que as filhas, que ainda não conheceram varão, leiloem a sua virgindade. Assim se reunirá o bastante para pagar a terapia recomendada, com o que se atinge o duplo objectivo desta formosa rapariga: primeiro, trata do casal; depois, de toda a família.

E o governo português ainda não se lembrou de adoptar esta medida para combater o défice! Ponha em leilão a virgindade das figuras femininas do seu elenco, e logo veremos que resultados se conseguem. Como estão em jogo valores morais, a sede mais adequada para tratar a questão é o Ministério da Educação: proponho, pois, que se principie com a titular daquela pasta!

claras manhãs disse...

Esta é parva!
poderia seguir o exemplo de imensas estudantes universitárias portuguesas, que se juntam para alugar casa, enquando vendem os seus favores.
Além de pagarem os estudos, ainda lhes dá margem para terem boas joias, comprarem roupa de boas marcas, etc.
O bom deste mercado, é que estão por conta própria, sem sequer se assumirem como prostitutas.
Têm vidas pararelas.
E o que o Joaquim Maria diz sobre o orçamento familiar, já existe há uma quantidade de anos.
Vidas, também, paralelas.
Parece-me que não sabem o que se passa no país real, mesmo à frente dos vossos olhos, sem saberem quem é quem e o que faz.

Joaquim M.ª Cymbron disse...

Já há muito sabia eu que manhãs claras nem sempre evitam visões obscuras nalguns espíritos.

O comentário, que me leva a esta resposta, é formal e substancialmente inconsistente, na parte que me faz referência.

Mais uma vez, a sua autora demonstra uma gritante inaptidão para assimilar a ideia de quem ela rebate.

E, ainda que estivesse correcto o sentido que tira do que eu escrevi, é absolutamente deslocado o que critica no meu texto, porque aqui não se tratava do que «se passa no país real», mas sim de uma notícia referente a uma jovem americana, vivendo nos 'States'. Se eu tivesse dito o que disse e acrescentasse que em Portugal tal cenário é ou seria impossível, então, sim, haveria uma clara razão nas suas palavras!

claras manhãs disse...

Gargalhada, gostosa, profunda, divertida!
Ah! que seria de mim sem as gargalhadas