31.1.07

Afinal, a PIDE não sabe o que faz

Retrato da autoria de Eduardo Malta.1933
No Jornal de Notícias de hoje, Dina Margato escreve "Ligação à linha de Salazar dá voto imediato", dando-nos conta que, afinal, as chamadas feitas em Salazar até agora "não tem tido reflexo na votação diária". Quem o garante é o produtor do concurso.
Se assim é, como diz Bruno Cerveira, a minha sugestão da votação do Salazar ser anulada já não têm a mínima razão de ser.
Em todo o caso, cá por umas coisas, anulava a votação do
Salazar e dava a vitória ao Sousa Mendes!
O que me chateia é a trabalheira que a PIDE está a ter não servir para nada!

30.1.07

Salazar visto da Direita

Eis um dos números (n.º 31) marcantes e esgotado da Futuro Presente, editado em Outubro/Dezembro de 1990.
Foi a revista que tornou públicas seis das numerosas intervenções no âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Salazar e realizadas em Maio de 1989.
Para memória futura:
O nascimento da economia moderna - António Marques Bessa
Salazar e a doutrina política do Estado Novo - António José de Brito
As origens ideológicas do Fascismo e do Estado Novo - Jaime Nogueira Pinto
Salazar e a Igreja - António Maria Pinheiro Torres
Salazar e a política de defesa na II Guerra Mundial - Carlos Bessa
Salazar, a política ultramarina e a defesa do Ultramar - Joaquim da Silva Cunha.
Indispensável para quem queira conhecer as obras de Salazar e do Estado Novo.

(Também eu) “Pessoalmente não sou assim”

O Diabo publicou hoje, na coluna "O Diabo a sete", um artigo assinado por Walter Ventura, de quem tenho a honra e o prazer de ser amigo.
«(Também eu) “Pessoalmente não sou assim”

Eu bem avisei vocências que esta coisa de se porem a votar Salazar como o maior dos portugueses ainda acabaria por dar chatices de monta.
E deu.
Desde logo, esta coisa de ver um dos maiores vultos da nossa História à compita com esse estrénuo defensor das “amplas liberdades”, amante do sol moscovita e de outras barbaridades estrangeiradas, é seguramente um opróbrio que jamais conseguirei engolir – e olhem que ao longo destes alegres anos tenho engolido sapos e outras repugnâncias muito para além do admissível.
Menos, muito menos, me tem custado os malabarismos da nossa amável televisão estatal que anda a gastar um ror de massa nesta patacoada que lhe tem saído pela culatra. Para a rapaziada daquela santa casa, D. Maria Elisa à cabeça, o concurso era trigo limpo. Ganhasse Cunhal, ganhasse o inefável Aristides do senhor Júdice, ganhasse o Eusébio, o Camões, o ilustre Pinto da Costa ou abortadeira com mais cotação no mercado, a coisa pouco lhes importava.
Salazar, certamente, nem lhes passou pelo bestunto e, às primeiras ameaças, levaram a coisa a bem: o “ditador” angariaria os votos de meia dúzia de velhinhos, empedernidos fascistas, e ficaria lá pelo fim da lista o que até seria uma espécie de justiça poética assaz edificante.
De repente, um qualquer contabilista dos votos deu o alarme: Salazar estava não só muito bem colocado como parecia ir ganhar folgadamente. Foi aí que, ao que parece, algum chico esperto entendeu mudar as regras do jogo: uma segunda volta só para os “dez mais” e quanto à classificação dos ditos na primeira volta, moita carrasco.
Entretanto, analistas profundos, mais ou menos escandalizados, desataram a explicar o “sentido do voto” dos tugas em geral, esforçando-se desalmadamente por meterem num mesmo saco as figuras de Salazar e de Cunhal. Esqueceram um pequeno ponto que, a mim, não parece despiciendo: é que Cunhal, muito ao contrário de Salazar, tem a máquina (um pouco anquilosada, é certo), dos comunistas e afins. E só por isso, até custa a crer que não tenha ganho logo à primeira, ficando-se por um quarto ou quinto lugar e obrigando-nos a toda esta fantochada.
Entretanto, sondagens rigorosas, como aquelas que fazem do senhor Sócrates o melhor primeiro-ministro do actual governo, dão a entender que Salazar poderá estar outra vez à frente e a largos metros do seu seguidor mais esforçado, o bom do senhor Cunhal.
Uma maçada!
Mesmo assim, tenho para mim que Salazar acabará vencido o que, em nada lhe diminui a estatura só comprometida por o envolverem neste carnaval.
Aliás, como talvez vocências já o tenham percebido, a TV a que temos direito (de pagar), nem conseguiu um “salazarista” para lhe defender o nome.
O doutor Jaime Nogueira Pinto já se apressou a esclarecer não ser um salazarista e, de facto, tenho para mim que nunca o foi. Nem salazarista nem outra coisa: um jaimista, quando muito.
Poderão pensar que se trata de um mera estratégia para levar a água ao seu moinho. “Olhem que não, olhem que não”, como uma vez disse o dr. Cunhal ao dr. Soares (esse, coitado, injustamente relegado lá para o fim dos cem, depois de tudo o que fez por nós e por “este país”. Já nos idos de 71, Jaime Nogueira Pinto não se sentia muito salazarista embora ainda se lhe vislumbrasse na prosa um encantamento que o tempo terá feito fenecer:

“Nunca fui um salazarista, pelo menos na acepção corrente do termo. Cumpre explicar porquê, pois adivinho laivos de escândalo nalguns, e acrescentar, que talvez venha um dia a sê-lo. Não posso dizer que fui salazarista na medida em que não fui, nem sou incondicional de ninguém. Só da minha Fé e das minhas Ideias. De Deus e dos Valores. E se é bom guardar a lucidez e o espírito crítico perante os grandes deste mundo, tenho uma certa pena por não ter sentido aquela devoção cega a um Chefe, a dádiva sem limites, a gloriosa loucura da abdicação de nós, que faz as grandes fidelidades, os grandes e silenciosos sacrifícios”. J. N. P. – “Que nunca tenhamos de o chorar”, in Política, 1971.

Outros tempos, quando a vaga aprilina ainda não ameaçava vidas e haveres. Aquele doce tempo em que o jovem Jaime Nogueira Pinto pontificava, qual menino entre os doutores, nas mesas do café Aviz e arredores, onde graves senhores um tanto ou quanto “fascistas” se extasiavam ante tanta inteligência e tanta dedicação. Hoje por hoje, Jaime Nogueira Pinto não só não é salazarista como não deseja, “em Janeiro de 2007, restaurar o regime autoritário em Portugal” .
Fico mais descansado. Que maçada inaudita seria encontrar um “autoritário” neste ano de desgraça. Por mais que me esforce, a verdade é que não consigo avançar um nome mesmo apenas “autoritariozinho”. Jaime Nogueira Pinto, que está contra a ideia, não serviria para o cargo mesmo que, não sei porque bulas, mudasse de ideias. Porque hoje, provavelmente, não lhe ouviremos na sua “defesa” televisiva, arrebatamentos destes:

“Salazar é para mim e para os da minha geração (os que pensamos, cremos e queremos por igual medida) nascidos depois da Segunda Guerra, formados nos anos sessenta quando a Europa e o Ocidente, se arrependeram e culparam do melhor que foram, o Homem das apostas contra a Decadência, da Vontade inflexível perante os factos, ao serviço constante da Verdade. É Vida. Exemplo. Raiz. Deus, as Pátrias, os outros homens assim: que vivam para os seu ministério, a privarem-se das coisas que para o comum (e não só) importam: um Lar, uma Família, Filhos, bens palpáveis, pequenas ou grandes não interessa, mas de sua pertença exclusiva, afectos certos, que são nossos, se fazem e se perpetuam, que são esperança, e depois razão, e depois vínculo, e continuidade, só nossos, por um certo tempo e num certo espaço. Ele a tudo isto renunciou. Confundindo-se num dado instante com sua Missão e Serviço, com o Poder e o Estado, renunciou a tudo, ganhando tudo. Escolheu, como grande que era, senhor de sua vida e de seu Futuro. E as opções são difíceis, não pelo que se segue, mas pelo que se deixa para trás...”. Ibidem

Hoje, talvez nem tanto. Salazar já não lhe merece mais do que respeito, mas com legitimíssimas reservas: “Respeito-o pelo seu patriotismo, pela sua integridade e grande estratégia na política externa. Acho-o, noutras coisas, como qualquer grande político e estadista, passível de críticas”, afirmou à TV Guia de há uma semana.
Outros escritos de Jaime Nogueira Pinto tenho à minha frente e aqui os poderia citar se para tal tivesse espaço, tempo e... pachorra.
Mas não me parece valer a pena.
Com os tempos, as vontades, salvo algumas que respeito, vergam-se como folhas tenras batidas pelos ventos.
Por isso nada me espanta que o defensor televisivo de Salazar termine as suas palavras na TV Guia com um “Foi, como se sabe, um homem só, sem família, sem amigos, vivendo só para uma missão política. Pessoalmente não sou assim”.
O que prova que o ridículo não mata. Já não mata. E que a “renúncia” de Salazar em nome de uma “Missão e Serviço” já não tem o mesmo peso.
Graças a Deus que tenho muitos amigos que, tal como eu, também não são assim.»
Walter Ventura
In O Diabo, n.º 1570, pág. 18/19, 30.01.2007

A culpa é da PIDE

Veio hoje publicado no Público, na pág. 39, um interessante artigo assinado por Maria Lopes sobre o que se passa com a votação massiva em Salazar. Está tudo mais que explicadinho!
Com o título de "SMS anónimos levam a voto involuntário em Salazar", a escriba deixa este naco de prosa com muita imaginação:

Por favor ligue-me: 760102003." A mensagem, sem identificação do remetente ou qualquer outra informação além desta frase, anda a ser enviada há alguns dias para inúmeros telemóveis. Quem responde ao apelo apercebe-se, três segundos depois, que acaba de votar em António de Oliveira Salazar no âmbito do programa da RTP Os Gandes Portugueses. O seu voto foi para António de Oliveira Salazar. Este voto altera qualquer voto anterior feito por este telefone", avisa a gravação, usada quer seja a primeira vez que se disca aquele número, quer seja a terceira. Depois, a voz feminina da gravação pede que se indique a idade do votante, sexo e os quatro digítos do código postal.
O produtor do programa diz que estas mensagens passadas através de SMS são "pura pirataria" e que a equipa foi alertada para o caso por um dos defensores, mas referia-se a Salazar e outra figura que não conseguiu precisar. "Não há nada que se possa fazer para contrariar estas iniciativas", comentou Bruno Cerveira ao Público, e o problema nestas situações é que "quase toda a gente cai na cilada". "Eu caia de certeza", reforça. A equipa ainda não recebeu quaisquer queixas por causa destas mensagens e a RTP diz que "é uma situação que lhe é completamente alheia".
Bruno Cerveira garante que o software utilizado para a votação só permite o registo de um voto por cada número de telefone. Ou seja, é escusado gastar dinheiro ligando muitas vezes do mesmo aparelho porque o sistema só contabiliza um voto - se o agregado familiar quiser votar convém combinar primeiro qual das dez figuras prefere. O voto fica automaticamente registado assim que a chamada é atendida pelo sistema - cada uma custa 72,6 cêntimos -, servindo as restantes informações que o participante queira dar apenas para tratamento estatístico. No sábado, o jornal Sol noticiava que Salazar era a figura mais votada, com 19 mil votos, de um total de 45 mil, estando Álvaro Cunhal em segundo lugar (12 mil). Bruno Cerveira diz que estes números e ordenação "não são reais". "Ninguém sabe mais do que eu e eu sei que não é assim", reforçou, escudando-se a precisar como está actualmente o ranking. "O grande interesse deste programa é pôr a sociedade a falar sobre o que considera ser as características que fazem de alguém um português marcante", diz. Na página do programa na Internet, anuncia-se um espaço para estatísticas onde "brevemente" se poderá saber "como estão a decorrer as votações". No entanto, aqui serão publicadas apenas informações como as percentagens de votantes por sexo, idades ou região do país, bem como as opiniões recolhidas junto das escolas pelo camião que está a fazer um road show pelo país, escpecifica o produtor.»

Pois, está visto, a culpa é da PIDE! A PIDE anda a enviar SMS para telemóveis enganando as pessoas, coitadinhas e pedindo para ligar rapidamente e em força.
Afirma o produtor do programa que estas mensagens feitas por SMS são "pura pirataria". Julgo que esse caso só se aplicaria a Vasco da Gama. Aliás, penso mesmo que, deve ser a tal figura que o produtor não se lembrou de precisar e que faz todo o sentido e toda a lógica.
Voltando a Salazar, julgo que é urgente anular esse vírus que ameaça espalhar-se por todo o país e assim fazer com que Salazar ganhe.
Aguarda-se um parecer da Organização Mundial de Saúde sobre este caso viral e uma vacina a todo e qualquer momento.
Se fosse comigo, anulava a votação no Salazar e não se falava mais nisso. O que acham?

ManliusJ

O regresso de ManliusJ, o último defensor do Capitólio... depois atirado da rocha tarpeia!
Chamo a atenção a todos - muito principalmente ao farejadores de blogues nazi-fascistas - deste novo reforço da blogosfera nacional.
Ou é de mim, ou este é outro! Digo isto, porque começa a 30 de Janeiro e com um postal muito curioso sobre o nosso Rodrigo Emílio - que também fazia por ser monárquico, fascista e nacionalsocialista - :
relembrando (sempre) Rodrigo Emílio
Recordar Rodrigo Emílio nunca é demais!

30 de Janeiro de 1933


28.1.07

Eternas Saudades do Futuro

Segundo o BOS, qual verdadeiro descobridor de blogues, chegou o João Marchante repleto de Eternas Saudades do Futuro.
João Marchante colabora no
Alameda Digital, na coluna "Sétima Arte" como já o tinha referenciado aqui.
Temos blogue e de qualidade. Bem vindo.

Caminhada pela Vida: Reportagem









Algumas fotografias da Caminhada pela Vida que foi um êxito!
Segundo a organização, estiveram presentes 25 mil pessoas.
Segundo a Polícia, foram 12 mil manifestantes.
As agências noticiosas de (des)informação dizem que o número ficou pelos 2 mil. Afinal, tiveram que fazer novas contas e - agora - já chegaram às 9 mil. Problemas com as pilhas da máquina de calcular...
Aguardamos os números - bem calculados, a olho e tudo...! - do Bloco de Esquerda e afins.

Salazar na frente dos Grandes Portugueses

Segundo o Sol, Salazar que já tinha vencido - agora é o Sol a dizê-lo - lá vai, cantando e rindo na frente do concurso. Outra vez!
"Dos 45 mil votantes, 19 mil preferiram Salazar – que, na primeira fase da votação, já tinha vencido, com mais do dobro dos votos de D. Afonso Henriques, posicionado a seguir.
A classificação actual é esta: Salazar 19 mil votos, Cunhal 12 mil, Aristides Sousa Mendes 5 mil, D. Afonso Henriques 2500, Camões 2 mil.
Os últimos cinco são: Infante D. Henrique, D. João II, Fernando Pessoa, Vasco da Gama e Marquês de Pombal."
Esta votação poderá ser anti-democrática e que deverá ser anulada e/ou então criar-se mais uma alteração ao concurso caso Salazar, esse "ferocíssimo ditador", vença.
Os 5 mil votantes no Aristides são os descendentes daqueles que compraram os passaportes. E os outros 25 mil não votam?
BE e SOS Racismo estejam atentos! Olho neles! A culpa é desses blogues "nazi-fascistas!

27.1.07

Profissão de fé

Cá está a Solução Final! Sessenta e dois anos depois as Nações Unidas condenam a negação do holocausto.
Em questões de fé não se toca!

Caminhada pela Vida

Olha, outro!

Segundo o Diário Digital, o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, o Dr. Gentil Martins afirmou que a "banalização merece prisão"!
Esta afirmação foi feita numa conferência organizada pelo movimento de cidadãos "Pela Vida - Sempre", em que também foram oradores Augusto Lopes Cardoso, ex-bastonário da Ordem dos Advogados, e Walter Osswald, catedrático jubilado na área da farmacologia e especialista em bioética.
Não quererá o Dr. Gentil Martins criar campos de concentração - segundo o modelo nazi-fascista - para as que abortam?
Deixo isso aos bons cuidados dos agentes de (des)informação berloquista, grandes defensores dos direitos do homem, dos direitos da mulher, da pessoa humana e outras lérias.
Investiguem, investiguem!

Ao cuidado...

de todos que andam a passar o olho e farejar os blogues "nazi-fascistas", convém apurar se o Prof. Jorge Miranda, colaborador especial do Blogue do Não, não é um cripto nazi/fascista?
Eu suspeito que sim! Vejam e leiam porquê!

Ronda do olho...


Fernando Madaíl, o escriba de serviço, do Diário de Notícias, seguindo a boa tradição do mesmo jornal no tempo do Prec, decidiu passar o olho pelos autores "nazi-fascistas" do blogue Pela Vida e abortar uma "magnífica" prosa, quiçá de propaganda mas não citando as fontes das referências que fez.
É pena e é injusto, porque eu estou na sua maioria e não fala uma única vez em mim. Nem diz que sou "neonazi" nem "neofascista". Está visto, que nem no senhor Madaíl posso confiar!
Ontem, as honras foram todas e completamente merecidas para o Pedro Guedes e hoje sai a "rifa" ao HNO, só porque fez um excelente trabalho e da sua autoria com a imagem dos dez primeiros do concurso do Grandes Portugueses! Ora bolas, eu não tenho direito a nada?!
Em todo o caso, caro Madaíl, peço-lhe que o faça antes do referendo - pois que a partir daí já não deve interessar, pois não? - convencido que estou que o referendo do aborto vai abortar outra vez e não há dúvida que a culpa foi desta rede nazi/fascista que conseguiu manipular a vontade democrática e popular.

26.1.07

Berloque, Blogue do Não, o aborto e o papão neonazi

O Público e o Diário de Notícias anunciaram hoje que o Blogue do Não tem ligação a neonazis. Essa denúncia foi (mal) feita pela gente de meia-tigela do BE que, por carta e em conferência de imprensa, decidiram alertar o dr. Francisco Sarsfield Cabral dessa perigossíma e tenebrosa ligação, o que já motivou um comunicado do Blogue do Não bem como um direito de resposta a título individual, de um dos colaboradores do blogue Pela Vida.
A deputada Helena Pinto, que anda de olho vivo e de lupa na mão na tentativa de descobrir impurezas fascistas em depósito como dizia o nosso Rodrigo Emílio, ao esgravatar o Blogue do Não, passou o olho e descobriu que tem ligação para o Pela Vida, e que este, por sua vez "tem ligações para blogues e artigos da autoria de activistas do PNR e da Frente Nacional." E a prova provada - comprovada e comprovadíssima! - é que "o Blogue do Não recomendou, por diversas vezes, a leitura de artigos de Pedro Guedes, cabeça de lista do PNR às europeias e um dos promotores do blogue nazi Último Reduto. Guedes escreve também no blogue Pela Vida (antiaborto.blogspot.com), incluído pelo Blogue do Não na sua lista de "blogues alinhados". Helena Pinto fez notar que, através do Pela Vida, o cibernauta pode aceder aos blogues Fascismo em rede, o Pasquim da Reacção, Kombat Mortal, Império Lusitano, Alma Pátria, Jovem NS, Estado Novo, PNR Aveiro e Último Reduto, entre outros."
Face a todo este perigo nazi-fascista, que é uma verdadeira rede, uma verdadeira auto-estrada, Helena Pinto e o BE, esses burgueses armados em revolucionários "light" , mostram o seu nervoso gordinho com a séria possibilidade - de uma vez mais e mais uma vez - o aborto ser abortado.
Perante este quadro, nada mais e melhor que agitar com o papão neonazi e neofascista.
O BE, qual esquerda de caviar, continua a fazer uso e abuso dos seus bons métodos estalinistas e/ou maoistas. Já dizia o outro: "o que faz falta é animar a malta!"

Como dizia o meu Amigo, Camarada e Mestre Rodrigo Emílio: olho, páro, escuto e... sigo!
Post-Scriptum: Os meus parabéns para o Pedro Guedes, que é "um dos promotores do blogue nazi Último Reduto", pela menção honrosa e tolerante. Julgo que esse facto se deve à Cruz de Cristo que exibia no seu blogue. Como sabem, é um símbolo tipicamente nazi-fascista adoptado pelos nossos descobridores e pelo Clube de Futebol "Os Belenenses"!
Parabéns, Pedro, conseguiste! Finalmente!

Problema de xadrez




24.1.07

O judeu na poesia racialista de António Sardinha


"AUTO DE FÉ
A um poeta

Não és da Cruz, não és do nosso rito.
São de outro sangue os mortos que tu contas.
Quem te vestisse a ti o sambenito
e te impusesse a estrela de seis pontas.

Teu verbo foi de morte! Foi maldito!
É verbo de Israel, bramindo afrontas.
De tudo o que deixaste um dia escrito
perante Deus um dia darás contas!

Iago, Saltamontes e Veneno,
por grande que ele seja, é bem pequeno
Meu ódio de cristão, de português!

Deitem-lhe os livros todos à fogueira.
E enquanto a chama os lambe justiceira,
Ponham-lhe os santos óleos de outra vez!"
(In Pequena Casa Lusitana, págs. 181/182, Livraria Civilização, Porto, 1937.)

Dos "
VERSOS A DONA SOL
Fosse eu familiar do Santo Ofício,
levava-te à prisão sem grande pena!
Neta de moiro, herdaste o malefício
Da tua raça morena!

(...)

Se houvesse Inquisição — que desengano!
terias sido já queimada viva!

Tição de varonias de Castela,
o povo hebreu deixou vestígio em todas.
Se és nódoa escura da linhagem dela,
não temos de estranhar as tuas bodas!

(...)

Que airosa não ficavas, que elegante,
de sambenito, algemas e carocha!
Houvesse Inquisição!... E assim ligeira,
em modos de possessa que estrebucha,
terias já bailado na fogueira,
oh filha dum cigano e dum bruxa!

(...)

eu próprio te levava ao Santo Ofício,
oh Dona Sol de túnica amarela,
que me puseste um dia malefício!..."
(In Quando as Nascentes Despertam..., págs. 185 a 192, Livraria Ferin, Lisboa, 1921.)

"
MADRE INQUISIÇÃO
Temos a África nas nossas veias.
O mais do nosso sangue é sangue preto.
Assim, carregadinhos de cadeias,
onde é que irá ficar-nos o esqueleto?

E eles mandam como as alcateias!
Há tantos, que debalde os acometo.
Logo ressurgem com as caras feias,
— não sei por que feitiço ou amuleto!

São moiros e ciganos quem governa.
Nunca será bastante a pena eterna
pr`a quem desfez a raça com torpeza!

Oh Santa Inquisição, acende as chamas!
E no fulgor terrível que derramas,
Vem acudir à Pátria Portuguesa!"
(In Pequena Casa Lusitana, págs. 121/122, Livraria Civilização, Porto, 1937.)

Sobre o Abade Pierre



23.1.07

A morte de Abbé Pierre

O Público e o Primeiro de Janeiro foram os únicos jornais portugueses a noticiarem a morte do Abade Pierre. Símbolo da esquerda francesa, primeiro por ter feito parte da Resistência na segunda guerra mundial, depois como deputado logo a seguir à guerra e como o fundador da comunidade Emaús. Aí, torna-se conhecido como o protector dos pobres, dos desfavorecidos, dos excluídos e de todo o blá-blá esquerdóide. (Como se a esquerda fosse protectora de coisa alguma senão dela mesma e mal!).
Tudo ia muito bem até que por carta, datada de 15 de Abril de 1996, decide dar o seu inequívoco apoio ao seu amigo, ex-comunista, Roger Garaudy por ter publicado "Les Mythes Fondateurs de la Politique Israélienne", que acabava de ser alvo de um linchamento mediático na terra da "liberté, fraternité et égalité". Estava cometido o pecado!
A partir daí, toda a imprensa passa a ter não um alvo mas dois: Roger Garaudy e o Abade Pierre.
Já não podiam tolerar - os campeões da tolerância, da liberdade de opinião, dos direitos do homem, da pessoa humana e outras aldrabices - que um ex-comunista e um "campeão" dos slogans esquerdelhos se pusessem contra o politicamente correcto e contra o pensamento único.

Eça de Queiroz e as Cartas de Inglaterra

O Dragoscópio traz à baila - via ctt - as Cartas de Inglaterra do Eça.
A
primeira parte e a segunda parte.
Essa é que é essa, oh Eça!

Grandes Portugueses n`A Voz Portalegrense

Grandes Portugueses n`A Voz Portalegrense, pela voz sabedora de Mário Martins, sobre a lenda do Aristides.

Grandes Mentirosos

Grandes Mentirosos para ler e chorar por mais no Nova Frente.

21.1.07

Será que Jaime Nogueira Pinto...

...vai denunciar a manipulação dos resultados do concurso ou vai pactuar em silêncio?
...vai desmontar e desmascarar o mito Aristides Sousa Mendes?

Pensamento de Vergílio Ferreira

«4 de Julho de 1975 (sexta-feira)

(...) Entretanto continua a acentuar-se o désarroi. Sinto-me desorientado. Medo? Um pouco. Mas não de ser encostado um muro. Morrer de cancro é bem pior. O que aflige é o destino deste país.
Estarão conclusos os oito séculos da Nação? Haverá um homem ignorado que deite a mão a este descalabro? Uma oculta e inconfessada vergonha da nossa inferioridade. Não é “provincianismo”. Porque há um “provincianismo” do orgulho com o que em nós é pequeno. Um Salazar ao contrário. Não o temos. Temos é uma parada de palhaços que nos recobrem a tragédia de comédia.»

Vergílio Ferreira in Conta – Corrente, Bertrand Editora, pág. 258, 1980.

20.1.07

A indefensável defesa de Aristides

O defensor - do ex-cônsul português em Bordéus, desse viciado, inveterado e compulsivo jogador que recebia massaroca dos judeus para pagar as dívidas de jogo em troca de uns passaportes e que foi alvo de um ou dois processos disciplinares por causa das contas incertas em todos os consulados por onde passava e que por essa razão foi aposentado compulsivamente com uma simpática reforma da Função Pública -, dizia eu, o defensor e ex-bastonário da Ordem dos Advogados, José Miguel Júdice dá-nos a razão - a sem-razão - da defesa do diplomata, em artigo publicado, na edição impressa do Público, de 19 de Janeiro, com o título, "O voto num justo".
Um chorrilho de banalidades e de lugares comuns!
Enfim, júd(a)ices!

É ler, é ler!


A carta aberta de Aristides Sousa Mendes para a Maria Elisa n`A Voz Portalegrense, expressamente publicada na edição impressa do Expresso de hoje.

O curriculum vitae de Nicolas Sarkozy

N`A Voz Portalegrense, o curriculum vitae de Nicolas Sarkozy! Voilà!
O futuro presidente da França!
Para desgraça da França e da Europa!

Codreanu, chefe fascista romeno


Codreanu e a Guarda de Ferro no Democracia!

Eurodeputado, dança, terrorismo e demais trapalhadas

O Fascismo em Rede foi o único blogue a anunciar as aventuras e as desventuras do eurodeputado socialista Paulo Casaca no Irão, com os "Mujahedines do Povo", com o objectivo de lançar o projecto político "Irak with a future". Que rico futuro!
Falta esclarecer se esse grupo "humanitário" ainda é ou não terrorista. Colocado na lista de grupos terroristas pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, o MeK (Mujahideen-e-Khalq), pelos vistos viu o seu nome retirado da lista de pessoas, entidades e organizações terroristas por decisão do bom olho da primeira instância do Tribunal de Justiça europeu, que contrariou a indicação do Conselho Europeu.
O euro-socialista e membro da Associação Amigos do Irão, declarou ao Portugal Diário: «A minha posição é igual à expressa pelo Tribunal de Justiça, em que começa por dizer que a organização está fora da lista de terroristas e esclarece que foi criada para instalar a democracia no Irão. Eu concordo inteiramente».
Resumindo e concluindo, para instalar a democracia no Irão nada melhor que um grupo terrorista!
Curiosamente, são os euro-socialistas e amigalhaços de Paulo Casaca que avançaram para a proibição dos símbolos "nazis" e/ou que tentaram impedir a criação do grupo parlamentar nacionalista europeu, "Identidade, Tradição e Soberania" (ITS) com a solidariedade - bem democrática - das outras euro-bancadas par(a)lamentares, do Partido Popular Europeu e dos Verdes.
Foi o líder dos euro-socialistas,
Martin Schultz, que afirmou: "É completamente inaceitável. Não conseguimos imaginar como é que estes velhos fascistas, neonazis, racistas, anti-semitas e xenófobos podem representar os nossos valores europeus."
Mais ainda: espumando raiva por todos os lados, os euro-socialistas pediram um "cordão sanitário", isto é, uma artimanha para impedir os eurodeputados de extrema-direita de acederem a certos postos responsabilidade política ou de poderem apresentar relatórios.
O PSE propôs, pelo seu porta-voz, a alteração da regra que possibilita a criação de um grupo político com o número mínimo de 19 deputados e a representação de pelo menos cinco Estados-membros.
"Pedimos uma alteração ao regulamento para a próxima legislatura (2009-2013), porque, com o alargamento, o número mínimo de pessoas e de nacionalidades deve ser aumentado, de modo a evitar este género de grupo", adiantou Komodromos.
Ora, tomem lá, que é democrático!

Premiados

19.1.07

Cinco leituras do dia

No Nova Frente, o negócio dos abortos bem explicadinho e como só o BOS sabe!
No
Euro-Ultramarino, o estado da arte (de enforcar) entrando em termos de comparação entre a arte praticada em Nuremberga e em Bagdad.
No
Último Reduto, o Pedro Guedes diz-nos o que é preciso para votar em Salazar e previne-nos para que façamos, desde já, a escolha da prisão para onde poderemos ser enviados.
No
Dragoscópio, temos os anões e os gigantes.
Na
Voz Portalegrense, uma carta de Espanha da qual saliento a comemoração anual de Ion Motza e de Vassile Marin em Majadahonda, nos arredores de Madrid. Uma justa homenagem a dois camaradas romenos -, membros da "Guarda de Ferro" chefiada por Corneliu Zelea Codreanu -, caídos na guerra civil espanhola por Espanha, pela Roménia, pela Europa e por Deus!

Concurso: O Pior Português de Sempre

Passando pelas Portas do Cerco descobri um concurso interessante. É o pior Português de sempre sob a chancela de Produções Fictícias.
Adivinhem quem vai à frente!
Não é ficção, é realidade!

17.1.07

Vamos a votos para quê?


No Fascismo em Rede, o Camisa Negra diz vamos a votos.
Para mim, ir a votos com os democratas só dá azar! Por essa e por outras, sigo o sábio e sabedor conselho do meu Mestre, Amigo e Camarada Rodrigo Emílio: "boto de conta!". Eles são mestres em ganhar o que perdem como foi o caso da concurso em causa. Alteraram as regras, criaram uma segunda volta, colocaram como defensor de Salazar, Jaime Nogueira Pinto que ainda ontem afirmou que "Salazar, não lhe era simpático"! Mas, antes disso, trataram de "correr" com o Prof. Hermano Saraiva para não ser o defensor de Salazar devido à sua facilidade de comunicação e de convencimento e assim evitarem uma derrota retumbante e humilhante.
Enfim, nada de surpreendente. Os democráticos são mesmo assim...!
Uma coisa é certa, Salazar é o vencedor natural deste concurso devido ao pânico que demonstraram: primeiro ao não quererem incluí-lo na lista e depois de se verem obrigados a incluí-lo pela propaganda mentirosa que abateram sobre ele, - o tal "terrífico e feroz ditador" - e sobre nós. Ainda, ontem aquele painel (mal)dito de defensores - que gentinha! - defendia que Salazar não devia constar nem ganhar!
E, finalmente, porque Salazar ganhou mesmo o concurso!

16.1.07

A RTP fez batota!

Nota: Recebida por e-mail e sem o conhecimento da fonte desta notícia não quero deixar de a publicar apesar de não me surpreender se a mesma for autêntica. Na democracia nunca se confia.
«Como é do conhecimento público, durante os meses de Outubro e Novembro realizou-se uma votação no país com a finalidade de se saber quem eram os cem portugueses mais ilustres de todos os tempos.
Acabada a votação passaram-se semanas sem que nada transpirasse sobre os resultados da referida votação.
No "diz-se, diz-se" murmurava-se que o Professor Doutor Oliveira Salazar estaria num lugar cimeiro, a saber, entre os dois primeiros.
O silêncio, por parte da RTP imperava e, só no passado dia 13 foi para o ar um programa, apresentado por Maria Elisa, que dava conta dos cinquenta últimos classificados. O mesmo repetiu-se em relação aos cinquenta primeiros, no dia seguinte.
Para espanto dos espectadores, irá agora haver uma segunda votação entre o público em geral, para, entre os dez primeiros no qual consta o nome do antigo estadista Oliveira Salazar, se determinar quem na realidade é o vencedor.
Ora a RTP faz batota, já que a votação havia encerrado, e, nas regras do jogo jamais se falou numa segunda volta fosse para quem fosse, independentemente do resultado apurado.
O "Correio da Manhã", conseguiu apurar que "ordens superiores", emanadas da Administração obrigara à realização de nova votação, já que o vencedor havia sido mesmo o Professor Doutor Oliveira Salazar, com mais 202 votos que o segundo classificado, Luís da Camões, e mais 3122 do que terceiro, o Rei D. João II.
Segundo se apurou também, não é conveniente que um antigo"ditador"(?), seja louvado pela opinião pública como o maior português de sempre. Obrigando "o povo" a votar novamente, há assim a esperança de que o mesmo caia uns lugarzitos na classificação.
Assim é a democracia neste Portugal europeu…»

Sardinha anti-semita


«(...) o anti-semitismo não é senão a revolta sagrada, a indignação justíssima, dos elementos nativos do país contra a gestão absorvente dos banqueiros israelitas nas engrenagens da governança. O génio duma pátria vê-se deste modo desgarrado na sua direcção, torcido nas suas opções, por blocos de natureza hereditária antagónica, por seitas exclusivistas e hostis que dividem e enfraquecem, pois que de outro modo não vingariam nunca» (In O Sentido Nacional duma Existência, pág. 22, Elvas, 1969.).
«... Eu sei que irritações não vão levantar as minhas palavras justiceiras! Na nossa terra a defesa dos judeus faz parte do sentimentalismo corrente. Mas se considerarmos que a França moderna reaviva com rancores sagrados a campanha contra Israel que a domina e escraviza financeiramente, nós compreenderemos de que a servidão duríssima nos livrou D. Manuel I, desembaraçando-nos desses conquistadores, tão dissimulados como persistente. É este aspecto interessante a examinar com mais demora, pois que a ária batida das causas da nossa decadência enumera a expulsão dos judeus como uma das mais condenáveis entre elas...
Depois, o judeu é um adversário nato da nossa formação hereditária. Renan chama-lhe uma «combinação inferior da natureza humana», não hesitando em acrescentar que deve haver graves motivos para que todas as nações, em todas as idades, o odeiem e persigam. Arrematantes dos cargos do fisco, os judeus, pelo exercício da usura, espoliaram sempre as populações rurais. Casando escrupulosamente dentro da Grei, constituíam, dentro do estado, um segundo estado. Maçónicas e revolucionárias, as próprias Cortes de Cadiz o reconheceram com notável franqueza, ao abolirem a Inquisição em Espanha.
O Maçonismo e a retórica religião do Progresso não são senão o sucedâneo da antiga aspiração messianista do judeu...» (In Na Feira dos Mitos, págs. 20 e segts, 2,ª ed., Edições Gama, 1942.).
«... Os judeus é que nos haveriam avassalado com a sua sofreguidão instintiva, se, por um lado, D. Manuel I não nos tivesse desembaraçado da sua tutela financeira, desembaraçando-nos deles, e se, por outro lado, a inquisição os não trouxesse sujeitos a uma vigilância cuidadosa. O semitismo enche de inesperadas razões a verdade política nacionalista daquele rei. E, se recordarmos que as cortes revolucionárias de Cadiz, ao abolirem a inquisição em Espanha, reconheceram no entanto, que os judeus formavam um estado no estado, concordaremos sem mais reservas no alcance superior das resoluções de D. Manuel I. Como categoria étnica hostil à nossa, tão depressa Pombal acabou com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos, e preparam-se os judeus para o assalto do estado. São eles quem dá razão a Junot na hora aziaga da invasão; e se nós contemplamos os franceses ajudados pela maçonaria, ainda aí se verificará o dedo do judeu, pois a maçonaria não é mais do que uma manifestação típica de semitismo moral e intelectual».
«... A desnacionalização começa pelo desenvolvimento progressivo do Liberalismo, que é uma forma espiritual do Semitismo, como criação directa da Maçonaria. Perdido o sentido tradicional da nossa antiga vocação, a calúnia da nossa istória completa a sua obra, desenraizando-se e desfibrando toda aquela forte autoctonia-lusitana, que, com raiz nos nossos municípios, escrevera a epopeia admirável de Quatrocentos».
«... A revolução de 5 de Outubro marca o pleno acesso à posse do estado de quanto judeu de linhagem ou de pensamento enxameava a nossa pobre terra». (In Durante a Fogueira, págs. 137/138, Livraria Universal, Lisboa, 1927.).
«... O judaísmo não assume para nós um sinónimo diverso de plutocratismo. É mais um facto moral e económico do que, estritamente, um facto étnico ou confessional». (In Purgatório das Ideias, pág. 164, Livraria Ferin, Lisboa, 1929.).
«.... A vil judaização das sociedades ocidentais, por meio das doutrinas económicas do Liberalismo, atinge o seu derradeiro estrabucho, no esboroar do edifício burguês, a que Lenine deitou o fogo encarnando a justiça cega das forças naturais desencadeadas». (In A Prol do Comum, pág. 241, Livraria Ferin, Lisboa, 1934.).
«... Para a vergonha da sua perspicácia, os banqueiros portugueses é que deram muito tarde pelo grande negócio que o 5 de Outubro lhes metia pela porta dentro. Mas não perderam tempo, — vamos lá andando! E deitando-se sofregamente ao que restava para devorar de Portugal, da tribo Fausto, Sousa, Reis & C.ª à tribo Rugeroni, Graça Filho, e do senhor João Ulrich ao senhor Baltazar Cabral, não há dúvida que é Israel quem surge realizando sorridentemente a escravidão capitalista dos gentiles... (In A Prol do Comum, pág. 48, Livraria Ferin, Lisboa, 1934. ).
«... Em Portugal? Em Portugal mandam as tribos sabidas-tribos é admiravelmente achado! —, e os judeus contemporâneos, sem rei que os vigie nem Santo-Ofício que os enquadre, banqueiam-se à barba longa, sorvendo os últimos alentos das reservas nacionais. Até quando? Até quando?» (In A Prol do Comum, pág. 152, Livraria Ferin, Lisboa, 1934. ).

15.1.07

Trafulhice democrática

O Pedro Guedes dá-nos conta de mais uma trafulhice com a democracia dos democráticos.
Pois é, eles não sabem nem querem outra coisa. Quando "a democracia está em perigo" alteram-se democraticamente as leis eleitorais. Foi assim, em França, com o Front National.
Na Argélia, perdidas as eleições para o FIS, foram completa e verdadeiramente democráticos ao fazerem um golpe de estado para "restauração da legalidade democrática", uma guerra civil para convencer o povo argelino das maravilhas da democracia e, terminada a guerra, novas eleições.
Acho que deviam adoptar o lema: Democracia, sim. Tanta é que não!

Uma, duas, três...

Bastaram Três notas sobre o aborto para termos o BOS no seu melhor.

Titã

Um novo Titã nasceu no dia 5 deste mês. O seu nome é Prometheus e vai contribuir para o nível cultural da blogosfera nacional.
Estejam atentos porque promete.

Que povo este...

Que esquece, entre outros: D. Sebastião, Alexandre Herculano, Camilo Castelo-Branco, Ramalho Ortigão, Mousinho de Albuquerque, Cotinelli Telmo (arquitecto), Raul Lino (arquitecto), Leopoldo de Almeida (escultor), Francisco Franco (escultor), Barata Feyo (escultor), Henrique Medina (pintor), Lima de Freitas (pintor), Vasco Santana (actor), António Silva (actor), Ribeirinho (actor), Duarte Pacheco (ministro das Obras Públicas de Salazar), Guilhermina Suggia (violoncelista), José Vianna da Motta (compositor), Frederico de Freitas (músico), Jorge Barradas (ceramista), D. Fernando, D. João III, D. Miguel I, o "Decepado", o "Remexido", Fernanda de Castro, António Ferro, Esther de Lemos, João Ameal, Amândio César, Tomaz de Figueiredo, Afonso Lopes Vieira, António Sardinha, Alfredo Pimenta, Teixeira de Pascoaes, Homem Cristo Filho, Pedro Homem de Mello, Franco Nogueira, Carlos Eduardo de Soveral, António José de Brito, Rodrigo Emílio, Couto Viana...
E escolhe para os 100 grandes portugueses(as): Adelaide Cabete (95.ª), Jorge Sampaio (80.º), Afonso Costa (73.º), Herman José (70.º), Otelo (68.º), Vasco Gonçalves (54.º), José Sócrates (48.º), Catarina Eufémia (46.ª), José Saramago (44.º), Maria Lourdes Pintassilgo (36.ª), Marcelo Caetano (31.º), Zeca Afonso (29.º), Humberto Delgado (28.º), Cavaco Silva (27.º), Francisco Sá Carneiro (16.º), Mário Soares (12.º), Salgueiro Maia (11.º) e entre os dez primeiros estão os figurões do Aristides Sousa Mendes e Álvaro Cunhal?!
Que povo este...
Vá lá que se lembraram de: Maria João Pires (100.ª), Fernão Mendes Pinto (88.º), Gil Vicente (83.º), Bocage (78.º), Gago Coutinho (75.º), Bartolomeu Dias (67.º), D. Afonso III (65.º), Almada Negreiros (53.º), Pedro Álvares Cabral (49.º), Carlos Paredes (47.º), D. Manuel I (43.º), Afonso de Albuquerque (42.º), D. João I (37.º), D. Dinis (24.º), Egas Moniz (23.º), Eça de Queiroz (22.º), D. Nuno Álvares Pereira (18.º), Amália (14.ª) e no top ten: D. Afonso Henriques, Camões, D. João II, Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Fernando Pessoa e Salazar.

12.1.07

Terceira Via

Já estou no Terceira Via.
E tu? Porque esperas?

Um fórum sobre Portugal e o Mundo com Notícias; Opinião; História e Praxis Nacionalista; História e Identidade; Saúde e Desporto; Livros, Música e Filmes; Cultura e Ciência.

Almada Negreiros na Bertrand


Um albúm extraordinário e obrigatório!
Publicado, em Novembro de 2006, pela Bertrand Editora, na colecção "Fotobiografias do Século XX", sob a direcção de Joaquim Vieira. Preço: 34,90. 205 págs.

Lista de vinhos no Jantar das Quartas

Pelos vistos a lista de vinhos do Jantar das Quartas é muito especializada.
Ainda bem que assim é!
No entanto, podem dizer que vinho sugerem para os diversos pratos de carne e de peixe?

Bernardo Marques ao Jantar

Julgo saber que o menu de ontem no Jantar das Quartas, foram a vida e obras de Bernardo Marques, que o VL fez questão de saudar.
Aqui fica a capa do Catálogo da Exposição do Centenário do Nascimento de Bernardo Marques, editado pelo Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.

11.1.07

Debate sobre a co-incineração em Coimbra

O nosso amigo camisa azul - esta blogosfera está a tornar-se um pronto-a-vestir - convoca-nos para um debate sobre a co-incineração, organizado pelo movimento de cidadãos que interpôs uma acção popular em tribunal.
É hoje, dia 11, às 21 horas no Auditório da Juventude, em Coimbra.
Tenho dúvidas sobre a co-incineração. Se já estivesse em prática há muitos anos, estou certo que haveria alguma gentinha co-incinerada.
É como o aborto...
Nunca o saberemos.

A diversão do mês para o BOS

O nosso amigo BOS dá-nos a sua impressão sobre a diversão do mês: o aborto.
Leiam, porque vale a pena.

Sardinha e o Fascismo

«Coube à Itália romper a jornada sonhada por nós para Portugal. E tão depressa os loureiros romanos acolheram na sua sombra patrícia os legionários audazes do Fascio, toda a sagrada terra latina se agitou. Giovineza! Giovineza! Primavera di belleza! Sacudindo o seu marasmo centenário, o Ocidente acordava para as sugestões exaltadoras do futuro... O que nós quiséramos para Portugal, pôde Mussolini empreendê-lo... Enche-nos essa vitória de animadoras certezas, tanto mais que, na vizinha Espanha, um ditador se levanta também e, com gentil bravura, liberta a Realeza dos vergonhosos compromissos partidários que a diminuíam e manietavam... De modo que Benito Mussolini e Primo de Rivera, reagindo cada um segundo as possibilidades e o temperamento dos seus respectivos países, confirmam experimentalmente a admirável atitude contra-revolucionária assumida em França por Maurras e pelos seus companheiros, — atitude que o Integralismo Lusitano, por seu turno, corporizou e definiu entre nós...»
(In A Prol do Comum - Doutrina & História, Livraria Férin, Lisboa, 1934, pág. 255.).

Sardinha a pedido

O meu agradecimento a todos aqueles que, por email, me "encomendaram" mais Sardinha.
Face ao número e ao conteúdo, prometo colocar mais um ou dois posts. Sem espinhas...!

10.1.07

António Sardinha e a democracia

«A democracia é, consequentemente, o regime das lutas internas permanentes, em que os argentários predominam com a corrupção arvorada em arma de triunfo.» (In Durante a Fogueira - Páginas de Guerra, Livraria Universal, Lisboa, 1927, pág. 103.).
«... A democracia é o estado inorgânico duma sociedade primária ou, na hipótese pior, a queda irremediável duma civilização já sem estímulo de vida...»
«... A democracia é uma forma inferior da vida colectiva, só natural nos povos em formação ou nas nacionalidades em decrepitude.» (In Na Feira dos Mitos - Ideias & Factos, 2.ª edição, Edições Gama, Lisboa, 1942, pág. 62.).
«... Quem diz democracia diz individualismo. Quem diz individualismo diz por sua vez burguesia e capitalismo...»
«... Apregoa-se, vai em século e meio, a soberania do povo e só descobrimos, ocupando-lhe o lugar, o capitalismo mais desaforado e mais omnipotente. É o oiro quem manda desbragadamente. Manda a agiotagem, como nunca. Reina a bancocracia...»
«Ora as democracias, desenvolvendo por um lado o arrivismo e por outro o amor do lucro, colocam o Estado ao alcance dos ambiciosos que o souberem conquistar como se liquidam em democracia as convulsões populares...»
«São as democracias impotentes, por pecado original, para solucionar a crise que geraram com o seu advento. O duelo do Trabalho com o Capitalismo testemunha-o claramente. A liberdade política é um embuste com que se desvirtuam e se sofismam as reclamações inalienáveis dos que produzem e nada conseguem. Não é de liberdade política que se trata. Trata-se mas é de liberdade económica. A liberdade económica, pela sua própria índole, é incompatível com os sistemas parlamentares, que importam, como consequência, as oligarquias políticas e financeiras que atiraram a Europa para a guerra e nela a mantém. É imperioso apear o Capital do seu poderio abusivo para o tornar num acessório dos dois factores que naturalmente o antecedem: — A Terra e a Produção. Exterminando a supremacia dos argentários e o cosmopolitismo da Alta Finança, a sociedade retomará, pela emancipação económica, o caminho perdido das antigas liberdades, cujo consistia somente num vigoroso espírito associativo...» (In Durante a Fogueira - Páginas de Guerra, Livraria Universal, Lisboa, 1927, págs. 87 e segts.).
«... Sendo contra os princípios funestos da Revolução Francesa, nós somos necessariamente contra a organização económica da sociedade moderna. O Trabalho e a Propriedade sofreram com a obra da revolução a influência duma nova ordem de coisas, donde deriva imediatamente a crise que a todos nos toca e que escurece o horizonte com tão cerradas interrogações. O proletário, que nós vemos enfeudado ao cortejo dos agitadores políticos, deve à democracia a sua situação miseranda; a desorganização individualista da revolução aboliu os quadros corporativos em que o Trabalho se protegia e defendia dos acasos da concorrência em que o trabalho deixou o produtor entregue ao arbítrio da plutocracia, que é sem dúvida a única e a verdadeira criação do espírito revolucionário. Enganam-se os humildes se nas promessas falaciosas do erro democrático supõem encontrar a realização das suas reivindicações justíssimas! Um século inteiro de experiências dolorosas mostra-nos que nunca a sorte das classes pobres pode ser tratada e minorada pelos governos saídos do voto, que são estruturalmente governos sujeitos, por defeito de origem, à venalidade e à corrupção.
A Propriedade e o Trabalho, constituindo a pedra angular da Família, constituem os alicerces inalienáveis da Nacionalidade. Cosmopolita, mais fácil de se furtar às suas responsabilidades sociais, o Capital precisa de ser restringir aos seus defeitos de relação entre a terra e o homem. Os desaforos do cambismo, envolvendo e universalizando a sociedade por meio da judiaria argentária, empurram-nos fatalmente para a dissolução do conceito supremo da Pátria. Impossibilitam por outro lado o operário de se hierarquizar como uma energia positiva e autónoma.
As democracias resultam daqui, agora e sempre, como as formas de governo mais aptas à supremacia da alta finança. São «Le pays de cocâgne rêvê par des financiers sans scrupules» como Georges Sorel as define. A instabilidade do poder nos governos electivos e a sua conquista pela corrupção eleitoral torna-os por natureza regimes abertos, como nenhuns outros, às imposições do Plutocratismo.» (In Durante a Fogueira - Páginas de Guerra, Livraria Universal, Lisboa, 1927, págs. 11 e segts.).
«... Já sabemos de há muito que a Plutocracia é uma das doenças congénitas dos regimes democráticos...» (In A Prol do Comum - Doutrina & História, Livraria Férin, Lisboa, 1934, pág. 47.).

António Sardinha - Oitenta e dois anos após a sua morte.

António Maria de Sousa Sardinha nasceu em Monforte, distrito de Portalegre, no Alentejo, a 9 de Setembro de 1887 e viria a falecer, em Elvas, no dia 10 de Janeiro de 1925.
Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, com 21 anos; tendo entretanto concorrido aos jogos florais hispano-portugueses, realizados na Universidade de Salamanca, aí obteve o galardão máximo com Lírica de Outubro, em 1909.
A política seguida pelos Governos republicanos, bem como a realidade que o regime implantou em Portugal nos diversos campos (político, económico, social e religioso), levou António Sardinha à ruptura com o seu passado republicano, convertendo-se à religião católica e ao ideal monárquico.
Em Abril de 1914, conjuntamente com Hipólito Raposo e Alberto Monsaraz, lança a revista Nação Portuguesa, órgão do Integralismo Lusitano, onde se mostra defensor da instauração da monarquia orgânica, tradicionalista e antiparlamentar.
Um ano depois, concorre à Faculdade de Letras de Lisboa, à cadeira de História com a tese Valor da Raça, sendo classificado com mérito absoluto.
Em 1917, no diário Monarquia, aparecido nesse ano, António Sardinha assume papel relevo na orientação doutrinação, iniciando o combate de filosofia política, revisão historiográfica e crítica de ideias. Eleito deputado pelo Integralismo Lusitano, bate-se pela defesa dos seus ideais políticos, mas o fracasso da tentativa da restauração monárquica no Porto leva-o ao exílio, em Espanha entre 1919 e 1921. Com o êxito de Ao Princípio era o Verbo é homenageado publicamente pelas personalidades intelectual e moralmente mais destacados da nação.
António Sardinha faleceu com 35 anos de idade. Vida demasiado curta, mas suficiente no entanto, para a vastidão da sua obra nos campos da poesia, da filosofia, dos estudos peninsulares, da crítica de ideias. Foi um dos mais cimeiros expoentes doutrinários nacionalistas de sempre.
O pensamento do escritor, do doutrinador, do poeta — que tudo foi este vulto da cultura nacional — tem sido, por espaço de décadas, votado ao ostracismo, à solidão e ao silêncio político e cultural.

9.1.07

Lei a martelo


O Pedro Guedes chamava ontem à atenção para a notícia do Diário Digital onde se falava do chamado "Vinho de Hitler", que é vendido em Itália tendo como rótulo uma cruz suástica e uma foto de Hitler com Mussolini.
Pois, meus caros, aqui está a tal garrafa, "Vinho de Hitler" que deverá ser proibida em nome da nova lei contra os símbolos "neonazis" (ou lá o que isso é, pois nunca percebi o que ser neonazi, medionazi e velhonazi).
Estas leis a martelo não espantam, porquanto se sabe que antes mesmo de haver cursos para Alcoólicos Anónimos com vista à sua "desintoxicação", abundaram sessões de nazis anónimos para "desnazificação".
Os interessados podem encomendar aqui e aqui.

Lei da UE contra símbolos neonazis

Segundo notícias do Diário Digital e do Público, a Alemanha vai propor lei da UE contra os símbolos neonazis. Ora, aí está a tolerância democrática!
Vai ser interessante ver símbolos, ditos "neonazis" serem proíbidos por fazerem parte da Tradição, da Cultura e da História e que são apenas símbolos tradicionais e milenares.
O que será feito com as suásticas das ruínas de Conímbriga?
E a suástica do Minho?
E as suásticas do Mosteiro dos Jerónimos?
E as suásticas do Mosteiro da Batalha?
Apagam-se? Deitam-se os monumentos abaixo por serem "propaganda neonazi"?
Santa ignorância e estupidez!!!

Couto Viana na RTP Memória

António Manuel Couto Viana, um Senhor da Cultura Portuguesa: poeta, crítico literário, ensaísta, contista, dramaturgo, prefaciador, é entrevistado por Maria João Gama no programa "Heranças d’ouro".
Para além da entrevista/conversa, somos brindados com as imagens do arquivo da RTP, imagens que são o testemunho vivo da vida e obras de Couto Viana.
Para ver e gravar para memória futura.

RTP MEMÓRIA: Terça 09 de Janeiro - 20:30
RTP INTERNACIONAL: Quarta 10 de Janeiro - 02:00
RTP ÁFRICA: Quarta 10 de Janeiro - 02:00

7.1.07

O Relatório Renouf no Reverentia

Muito interessante o Relatório Renouf que o Reverentia editou e que trata de um debate televisivo entre Michelle Renouf e Norman Finkelstein, sobre a "Conferência Internacional de Teerão sobre a Revisão de Holocausto".
Norman Finkelstein, - o autor do livro “A Indústria do Holocausto", publicado em Portugal pela Antígona Editora, em 2001, obra que a todos recomendo - decidiu insultar todos os participantes da conferência chamando-lhes "maníacos", "tudo da baixa sociedade da terra", sem um "único cientista de Holocausto, seguramente não o são David Duke ou Robert Faurisson" e não contente disse a Michelle Renouf que só participaria na próxima conferência de revisão de Holocausto com a condição prévia - claro está - que: "Basicamente não há nenhuma dúvida de que durante a 2ª Guerra Mundial os judeus foram sistematicamente e metodicamente eliminados em série pelo regime nazi - ["como o foram os parentes dos meus pais"] este é o “limite”. EM SEGUIDA a esse limite, após ESSE limite, há muito espaço para a discordância e debates honestos". "5-6 milhões de judeus foram eliminados sistematicamente e metodicamente".
Para judeu anti-sionista não está nada mal! E, entretanto, ganha dinheiro com o seu livro "A Indústria do Holocausto"!!!
Malditos anti-sionistas é o que eles são! Sniff!!!. Snifff!!!

Alvo - Irão

Segundo o Público de hoje e com base na notícia do Sunday Times, Israel já tem um plano para um ataque nuclear a Natanz, Arak e Ispahan, seguindo o "bom exemplo" do bombardeamento ao reactor atómico em 1981.
O bombardeamento nuclear será feito em nome da "paz global para a região", claro está!
Porque razão Israel pode ter um arsenal de guerra nuclear e os países árabes não podem ter uma fábrica ou uma central nuclear para fins pacíficos?
Para já, não falar nas célebres "armas de destruição maciça" que o Iraque "tinha", mas que nunca foram encontradas e que foram a "prova" da necessidade imperiosa de bombardear e de invadir o Iraque.
Desde o bombardeamento criminoso - qual crime de guerra! - de Hiroshima e Nagasaki, (essa obra-prima por graça de Harry Salomon Truman, ex-presidente dos E.U.A.), e que se tornaram num dos maiores fornos crematórios da História, ninguém ousou repetir um ataque nuclear!
Israel não só pensa como planeia fazer!
Onde estão os "campeões" dos Direitos do Homem, da Pessoa Humana, da Democracia, do Pacifismo e... de outras tretas?
Em silêncio. Em silêncio sepulcral. Para ninguém ouvir!
The terrorism must go on!

4.1.07

Drieu La Rochelle – Homem Religioso


Toda a acção e toda a obra de Drieu La Rochelle explicam‑se a partir de algumas coordenadas ou forças propulsoras. Era religioso, inatamente, por ambiente, sobretudo de infância e adolescência, foi pessimista; por ambas as fontes, interrogativo e angustiado. Acrescente­‑se que também inatamente havia nele uma aguda presença de si pró­prio e uma aguda consciência de algo o transcender, mas esse algo, ainda, através de si próprio observado.
A religiosidade de Drieu deve ser entendida, no mais rigoroso sentido primitivo, no de união entre a terra e a transterra, entre a matéria e o espírito, entre o homem e o transcendente, entre a carne e a alma. Significa, portanto, a preocupação e a estima de ambos os elementos do binário. A busca dessa harmonia e, através dela, a aproximação do que a define, o Absoluto, é que movem o autor de 0 Homem Coberto de Mulheres e de Socialismo Fascista.
Para Drieu, o que verdadeiramente conta é o Absoluto. Ali está a paz, o repouso, a segurança, o conhecimento, a unidade. Para o alcançar, Drieu utiliza o amor. Na Primeira Carta aos Surrealistas, ele sobrestima a que se cante o amor e Deus. E Deus, para Drieu, é maneira de dizer o Absoluto. Numa tentativa de cercá-lo, de atingi-lo, de repeti-lo, Drieu utiliza a imagem dele neste Mundo: o amor, nos diversos modos que toma. O amor é força atractiva, ultrapassagem de si próprio e do acidental, orientação para o uno. O amor é realização espiritual, cumprimento de nós próprios, do chamamento que existe no fundo de nós em direcção ao uno, ao perfeito, ao Absoluto. O amor livra-nos da multidão desordenada e fragmentária, livra-nos do acidental, da baixeza e da vulgaridade, o amor dá‑nos a nós pró­prios a nossa integridade, torna‑nos puros e unos, é uma espécie de solidão, sendo uma for‑ma de comunhão. Assim, Drieu adere aos diversos modos de amor: a guerra, a amizade, a camaradagem, o socia­lismo fascista. o amor das mulheres. a união das pátrias — sempre em busca do Absoluto.
Sente o apelo do transcendente, mas este é especialmente o que transcende o pormenor, a parte. Não se trata de um indivíduo intelectualista ou angelista que despreze o natural, o objectivo, o concreto, mas sim de um homem que sorve o natural, tentando chegar‑lhe à alma. Nessa tarefa deixa‑se atrair ou pelas generalizações ou pelos conjuntos da magnífica e deslumbrante variedade. Mística donjuanesca a sua, podia adoptar uma frase extraída de Chateaubriand «Je me composai donc une femme de toutes les femmes que j`avais vues...») ou outra de Menotti del Picchia, em Angústia de D. João («Eu, fragmento a fragmento a amada recomponho, pois, em cada mulher há um pouco do meu sonho!») Realmente, existe esta revelação de uma personagem de Drieu: «Não era o prazer que eu desejava, mas sim a forma das mulheres.»
Drieu ama a forma, o aparecimento da essência, a revelação e manifestação da essência, ama-a como forma, como sustentáculo, definição, molde, alma, estrutura do objecto. A forma é sagrada, é essência e aparência, é religiosa, ligação entre o natural e o espiritual, entre o particular e o universal, entre o objectivo e o transcendente. E é na vida, e especialmente na vida humana, que mais próximo se nos faz a manifestação, a explicação do mistério intrínseco à forma: a essência. Na corrente e na pulsação da vida, o eterno retorno clã morte acena uma explicação que não entrega. «Nelas Drieu sente aquele atractivo, esmigalha‑se e dilacera-se, querendo ter ele também, ser ele também a perfeição da forma, das formas. Estar nos modos de viver, sem se anquilosar neles («Nenhum modo de viver é tão vasto como a vida», diz uma personagem de Une Femme e as Fenêtre), eis uma ambição que acicata Drieu. Estar na aparência e na essência, conhecer a aparência e a essência, alcançar a vida e, no interior dela, a acção da morte, reconciliar em si próprio o Mundo e o transmundo, decifrar os símbolos, os signos e os enigmas que as formas são — eis o constante impulso de Drieu La Rochelle. Compreende-se que nos seus últimos anos (pelo menos desde 1943) o interessassem os estudos de René Guénon, sobre o esoterismo.
Atirado para o Absoluto, o autor de Interrogation e de Charlotte Corday, recusa-se ao acomodamento ou à rotina. Ele é um extremista e um apaixonado, é excepcional e um místico. Na meditação e na acção quer realizar e conhecer, avançar para o Absoluto. «No tempo da infância, no tempo da pureza, eu quis ser soldado ou padre. Depois, o fogo do sexo começou a gerar-se no meu ventre; então fiz voto de ser um amante inesquecível. Noutro passo, diz ele que, se pudesse refazer a vida, seria oficial em África e, depois, historiador de religiões; e é, pois, a sedução da ardência, elo mistério, do sangue, da religiosidade. No panfleto dos surrealistas contra Anatole France, Drieu escreve a sua acusação: «.... Sem Deus, sem amor tocante, sem desespero insuportável, sem cólera magnífica, sem derrotas definitivas, sem vitórias completas.»
O sentido do sagrado obsidia, por conseguinte, Drieu. Mas este sentido surge como algo de ritual e gigantesco, de profundo e de exacto, de majestoso e de manifesto, de divino e de terreno. Se a exigência de Drieu foi, sempre, a de uma concordância entre a matéria e o espírito, se ele busca a forma, isto é, a correspondência, a harmonia, dir-se-ia que procura, afinal, o número sob a aparência. O sagrado não é, pois, para ele, possessão, mas sim exactidão e conhecimento, tal como os monumentais templos egípcios e ameríndios.. Assim, Drieu nem dá pelo pormenor desintegrado ou acidental. «Descrevia pouco elo exterior elos seus heróis, contentando-se com alguns traços, tanto os espirituais, aliás, como os físicos, mas que traços!», diz a seu res­peito Pierre Andreu. Essa característica que pareceria esquematizadora, estilizadora, vem expressa também em duas passagens de Drieu: numa em que se chama abstratactor e noutra onde escreve: «Eu vejo, o Mundo com olhos de arquitecto.» Como se repetisse: «Ninguém entre aqui se não for geómetra.» E o divino assinalado na manifestação é o que ele parece buscar nas matriarcais mulheres enormes, solenes e serenas, ou no santo sacrifício da guerra, ou na ordem religiosa do socialismo fascista.
É a falta de sentido religioso, é a falta de espírito, é um mundo de formas esvaziadas de conteúdo, é um mundo‑museu, é um mundo sem vida, é um mundo mecanizado ou fossilizado, é o cemitério, o vazio, o nada desta civilização, que o levam a juntar‑se aos dadaístas e, ainda mais, aos surrealistas: «Com alegria amarga — escreve ele —, abateremos esta civilização que aí está, no meio de nós, ainda ele pé. Esta civilização já não tem vestuários, nem igrejas, nem palácios, nem teatros, nem quadros, nem livros, nem sexos.» Ouve-se a mesma acusação em Ezra Pound: «...Nenhum quadro é pintado para durar ou viver com ele.» Ouve-se o mesmo lamento em D. H. Lawrence: «Quando os homens de agora agem sexualmente, não fazem, a maior parte do tempo, senão representar um papel.» O que esperava Drieu daquele movimento? Ele o declara, na primeira e na segunda Cartas aos Surrealistas: «É certo que se perdeu por completo na Europa o sentido do absoluto e eu esperava que o vosso pequeno grupo, por vias aliás muitas vezes fúteis, não se tivesse furtado à companhia da multidão perdida, senão para subir àquela fonte, a única fecunda. Sim, eu esperava verdadeiramente que vós fósseis mais do que literatos, fósseis homens para quem escrever é acção e toda a acção a procura de salvação. ...A acção era, doravante, melhor compreendida, mais profun­damente, como sendo o próprio movimento elo pensamento. Lançamo-nos em pós do pensamento, numa aventura cada vez mais interior... O pensamento puro esgota toda a acção, é acção..., parecia-me que vós tinhéis descoberto a liberdade na vida interior.»
Todas as ideias, preocupações, vida de Drieu se cifram nessa aventura religiosa. O amor das mulheres, a guerra, o corpo, o desporto. a política são armadilhas que ele faz ao Absoluto, armas com que pensa conquistá-lo, estradas para atingi-lo, ecos, imagens, sucedâneos da sua realidade, são modos de ligar a terra ao céu.
Drieu La Rochelle amava o espírito na matéria e considerava que os dois altos pontos desta acção eram a forma e a vida. A vida, no entendimento de Drieu, era como que uma corrente em busca de forma, tomando formas e renovando‑as, animando-as, vivificando‑as, ao ultrapassá-las em novas formas. Também Drieu repetia a vida em busca da forma, impulsionada pelo desejo de Absoluto, apostado em descobrir e possuir, mediante as formas, o espírito na matéria.
O amor constitui, para este homem torturado, uma demanda de além. de essência. Como personagens suas, ele tem «fome das mulheres», procura‑as «com uma avidez de fera», mas quer possuí‑Ias indestrutivelmente e todas, em unidade, em permanência, em Absoluto: «Eu quis sempre casar‑me com todas as mulheres com quem fui para a cama», diz um seu herói. Nas mulheres, é ainda a forma e a vida que Drieu ama: «Não era o prazer que eu desejava, mas a forma elas mulheres»; Ela esplendia nesse mérito, ...nessa generosidade da carne que podia fazer acreditar na generosidade da vida.»
Também a guerra é, para ele, algo de sagrado. Nela se realiza um acto religioso (Péguy). Na guerra há um sacrifício (sacro oficiar), há uma transformação e uma purificação («A essência da guerra, o sacrifício, estava intacta», escreve Drieu em Mesure de La France). Na guerra, afastados da vulgaridade, do individualismo, dos apelos materiais e da sua correnteza, os homens afirmam-se e elevam-se, ao construir segundo o espírito, ao ultrapassarem-se, ao unirem-se, ao amarem o que transcende a miséria de cada um. Por isso Drieu observou: Num domínio estreito e profundo, nós tínhamos cumprido, realizado actos. No nosso sangue que corria, tínhamos visto um amor prodigioso. E ele não estava esgotado.» Mas o principal na guerra é, para Drieu, a dádiva dum estado místico e o limiar do conhecimento, da posse absoluta. Arrancado à ganga do dia-a-dia e das satisfações, com a atenção livre das dispersões que o afundam, despido dos véus da sensualidade e das necessidades quotidianas, cada um de nós, puro, nu, solitário, encontra‑se, na guerra, quase face a face com o essen­cial e o além, com a morte e a verdade. Assim, Drieu pode escrever: «Esta alegria que me arranca a todos as prazeres, a todas as alegrias, é terrível. Mas ela puxa por mim, arrastam-me. A solicitação foi demasiado, longa, demasiado premente e demasiado encarniçada... Guerra, espécie de solidão, tu me obsidiaste, tu me dominas. Eis o teu supremo assalto. Tenho de abandonar-me a ti, e por completo. Puseste em mim uma incurável ternura; já não saberei mais viver sem ti. Penetraste‑me com um amor estranho. Sou um pobre menino fascinado e perdido. Despertarei deste sonho místico?»
Por sua vez, também o corpo tem, aos olhos de Drieu, um carácter religioso. Pelo corpo se especifica a alma. «A alma é a forma do corpo», afirmara S. Tomás de Aquino, e Drieu continua a acreditá-lo. No Mundo, o corpo humano é a nobreza da matéria e a alma a assunção do corpo. Pois o corpo humano é espiritual e a alma humana é carnal. Existe uma unidade substancial da alma e do corpo. Drieu exalta a matéria, mas na aliança com o espírito. E se o corpo é uma das mais altas revelações do divino, é a divindade a agir, é sagrado, é religião, ponte ou ligação entre a matéria e o espírito, só é isto e só é liberdade quando harmonizado com a alma, como na altura que Drieu relata: «A minha alma, decidida e implacável como uma civilização juvenil, reinou durante dois anos sobre sobre o meu ser.»»
E segue‑se o desporto nesta empresa religiosa que são as crenças e a actividade de Drieu.. Ele ama e louva o desporto por duas razões. Primeiro, vê ainda ali repercutir‑se a guerra, vê ali uma forma de luta, instrumento de religião.
Por fim a política. Drieu quer restituí-la a uma altitude e grandeza antigas.. Quer livrá-la da prostituição, onde ela caiu, quer que ela seja arte e religião. Considera-a como um modo de amar, de unir, um modo de conhecimento. Ele próprio diz: «Pela política, ai de mim!, eu queria conhecer os meus companheiros» Quando se desiludia das mulheres, quando se cansou da «vida parisiense», cede, enfim, à ten­tação e transpõe, do individual para o político, o seu impulso para o absoluto. «Assim como ele sofre com a visível desagregação cívica, o social do seu povo, também sofre com a sua própria desagregação, com a desordem e a infecundidade, dos seus amores», observa Daniel Halevy. Pela política, Drieu pretende salvar‑se, salvar o seu povo, salvar os homens. Por ela, quer que se conquiste a unidade. Unir foi a preocupação deste atormentado e ansioso ‑ de Absoluto. Unir o mais antigo ao mais moderno, unir o capitalismo ao socialismo, unir as pátrias à Europa, unir a variedade à unidade. Integrar, unir, soldar por uma espécie de rito, de relações sagradas, recriar manifestações do Absoluto para nelas sentir-lhes o odor, o espírito, a essência, eis preocupações de Drieu, eis o sentido da sua acção política.
Através de vicissitudes, rondando partidos, formações e grupos, observando canalizando a actualidade, interrogando e perscrutando o futuro. Drieu procurava o que melhor correspondesse à sua íntima necessidade. Atraído pela Action Française desde a adolescência, não se decidiu. porém, completamente. Encontra insuficiências na direita e na esquerda. Em 1917, e até 1925, acompanha os dadaístas e os surrealistas, mas logo em 1918 publica Mesure de la France, patriótico incentivo à renovação da França, ao desenvolvimento populacional. à criação de uma nova mentalidade. Em 1925 rompe com os surrea­listas. Começa a definir e a proclamar mais firmemente as suas ideias sobre a unidade da Europa. Em 1928, escreve que as pátrias vão desa­parecer e que os chefes ocidentais e os capitalistas ou renunciam às barreiras nacionais e criam uma federação ou têm de entregar‑se ao Comunismo. Em 1930‑31 aproxima‑se das esquerdas, que lhe parecem mais propícias a fazer a Europa, e declara‑se socialista. Em 1932 observa o socialismo triunfando por dois modos, o comunista e o fascista, e procura um modo para a França. Em 1933 aderiu à Frente Comum contra o Fascismo, do seu amigo Bergery, a qual falhou. Em 1934, a vitória dos nacionais-socialistas, os êxitos da renovação fascista e o aparecimento em França de movimentos com a ideia nova tiram-lhe certas incredulidades, sem que deixe de continuar indeciso. Em 6 de Fevereiro desse ano, os guardas atiraram sobre a multidão parisiense que protestava. No dia seguinte, Drieu aderiu ao Fascismo, embora durante as primeiras semanas não usasse aquele título. No Outono, publica o seu livro Socialismo Fascista. Em 1936 adere ao Partido Popular Francês, de Doriot, e ali continua defendendo o Fascismo. Em 1938 retira‑se do P.P.F. e de uma activa preocupação política. Em 1939, continua a pronunciar‑se a favor duma Europa unida. Em 1940, torna‑se um dos chefes do partido colaborador, crente em que a Ale­manha fará a Europa, e que o, socialismo de forma europeia triunfará. Vai‑se desiludindo pouco a pouco dos homens e dos partidos, embora fiel às suas ideias. Para o fim da guerra, chega, várias vezes, a supor que a Rússia se substituirá à missão em que a Alemanha falhou: unir a Europa e realizar um socialismo europeu. Mas a consciência da perversidade e da selvajaria dos Russos é mais forte e ele não consegue resignar‑se à «vinda dos hunos». Uma grande melancolia o invade. Todos traem a Europa. E nos escombros da derrota nazi e fascista, só se descortina o avanço dos hunos e dos americanos tão detestados, esses extra‑europeus campeões da democracia. Em 12 de Agosto de 1944, tenta suicidar‑se. Dias depois, volta a tentar. Por fim, em 15 de Março de 1945, consegue matar‑se, tomando uma enorme dose de gardenal e abrindo o gás.
Drieu La Rochelle declarou, em Janeiro de 1943: «No Fascismo eu vi o único meio de conter e reduzir a decadência». Para ele, con­forme assinala Pierre Andreu: «o Fascismo é o socialismo, é um outro socialismo que tomou ao socialismo antigo tudo o que ele tinha de bom e que lhe ajuntou o sentido mais antigo ainda da complexidade da vida, com os seus profundos segredos espirituais. ... 0 Fascismo pre­tende alcançar o homem total, em todas as suas actividades».
Este sentido da unidade, dos segredos espirituais, da complexidade da vida constituem a sedução que Drieu encontrou no Fascismo e que lhe exigiu, numa atracção de religiosidade.
E assim viveu e morreu Drieu La Rochelle, homem religioso, para quem escrever foi acção e toda a acção a procura de salvação. Pôde receber os elogios de grandes autores e ser acariciado pelo êxito aventureiro do Absoluto, foi um combatente fascista, um interventor, um exemplo de altíssima nobreza moral.
Goulart Nogueira
In «Tempo Presente», n.º 11, Março de 1960