10.8.07

20 anos depois: Amândio César, Presente!

Foi Robert Brasillach que disse: “Daqui a 20 anos ouvirão outra vez falar de nós”. E acertava em cheio. O mesmo se passa com Amândio César. Por essa e outras razões aqui e agora se lembra, em jeito de justíssima homenagem, mais um proscrito da Cultura portuguesa. Logo, razão de fundo para não querer nem poder deixar passar em claro o vigésimo aniversário da morte de Amândio César.
Conheci as suas vida e obras por mão própria - a poesia (Batuque de Guerra, Não posso dizer adeus às armas e País em fuga - Poemas de um tempo que foi, entre outras), a novela, o ensaio e não esquecendo a magnífica tradução da obra de Curzio Malaparte, Kaputt - e pela voz dos
seus amigos de António José de Brito, de Rodrigo Emílio, Carlos Eduardo Soveral, António Manuel Couto Viana, Goulart Nogueira e Caetano de Mello Beirão.

Não tive o privilégio nem a honra de o ter conhecido pessoalmente o que me enriqueceria na vertente cultural dado ambos sermos admiradores de Robert Brasillach - sobre quem fez uma extraordinária resenha da obra literária do escritor francês e que foi publicada na revista Tempo Presente; de António Sardinha - que juntamente com Francisco da Cunha Leão prefaciou a Antologia Poética e muito especialmente do seu Amigo Alfredo Pimenta que honrou com vários estudos sobre o Mestre vimaranense e com a antologia poética "Alfredo Pimenta - Terra e Poesia".
Amândio César, Presente!

1 comentário:

Pátria Grande disse...

Parabéns pelo blog, e pela lembrança de Amândio César. Sou brasileiro, e tenho em minha frente um bonito livro em homenagem ao escritor pátrio Plínio Salgado onde consta um belo texto de Amândio alé de outros grandes nomes da intelectualidade de portugal.
Tenho um blo, www.reconquistabr.blogspot.com Se puder, visite-o.

Saudações.
Att.
Fernando