16.1.07

Sardinha anti-semita


«(...) o anti-semitismo não é senão a revolta sagrada, a indignação justíssima, dos elementos nativos do país contra a gestão absorvente dos banqueiros israelitas nas engrenagens da governança. O génio duma pátria vê-se deste modo desgarrado na sua direcção, torcido nas suas opções, por blocos de natureza hereditária antagónica, por seitas exclusivistas e hostis que dividem e enfraquecem, pois que de outro modo não vingariam nunca» (In O Sentido Nacional duma Existência, pág. 22, Elvas, 1969.).
«... Eu sei que irritações não vão levantar as minhas palavras justiceiras! Na nossa terra a defesa dos judeus faz parte do sentimentalismo corrente. Mas se considerarmos que a França moderna reaviva com rancores sagrados a campanha contra Israel que a domina e escraviza financeiramente, nós compreenderemos de que a servidão duríssima nos livrou D. Manuel I, desembaraçando-nos desses conquistadores, tão dissimulados como persistente. É este aspecto interessante a examinar com mais demora, pois que a ária batida das causas da nossa decadência enumera a expulsão dos judeus como uma das mais condenáveis entre elas...
Depois, o judeu é um adversário nato da nossa formação hereditária. Renan chama-lhe uma «combinação inferior da natureza humana», não hesitando em acrescentar que deve haver graves motivos para que todas as nações, em todas as idades, o odeiem e persigam. Arrematantes dos cargos do fisco, os judeus, pelo exercício da usura, espoliaram sempre as populações rurais. Casando escrupulosamente dentro da Grei, constituíam, dentro do estado, um segundo estado. Maçónicas e revolucionárias, as próprias Cortes de Cadiz o reconheceram com notável franqueza, ao abolirem a Inquisição em Espanha.
O Maçonismo e a retórica religião do Progresso não são senão o sucedâneo da antiga aspiração messianista do judeu...» (In Na Feira dos Mitos, págs. 20 e segts, 2,ª ed., Edições Gama, 1942.).
«... Os judeus é que nos haveriam avassalado com a sua sofreguidão instintiva, se, por um lado, D. Manuel I não nos tivesse desembaraçado da sua tutela financeira, desembaraçando-nos deles, e se, por outro lado, a inquisição os não trouxesse sujeitos a uma vigilância cuidadosa. O semitismo enche de inesperadas razões a verdade política nacionalista daquele rei. E, se recordarmos que as cortes revolucionárias de Cadiz, ao abolirem a inquisição em Espanha, reconheceram no entanto, que os judeus formavam um estado no estado, concordaremos sem mais reservas no alcance superior das resoluções de D. Manuel I. Como categoria étnica hostil à nossa, tão depressa Pombal acabou com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos, e preparam-se os judeus para o assalto do estado. São eles quem dá razão a Junot na hora aziaga da invasão; e se nós contemplamos os franceses ajudados pela maçonaria, ainda aí se verificará o dedo do judeu, pois a maçonaria não é mais do que uma manifestação típica de semitismo moral e intelectual».
«... A desnacionalização começa pelo desenvolvimento progressivo do Liberalismo, que é uma forma espiritual do Semitismo, como criação directa da Maçonaria. Perdido o sentido tradicional da nossa antiga vocação, a calúnia da nossa istória completa a sua obra, desenraizando-se e desfibrando toda aquela forte autoctonia-lusitana, que, com raiz nos nossos municípios, escrevera a epopeia admirável de Quatrocentos».
«... A revolução de 5 de Outubro marca o pleno acesso à posse do estado de quanto judeu de linhagem ou de pensamento enxameava a nossa pobre terra». (In Durante a Fogueira, págs. 137/138, Livraria Universal, Lisboa, 1927.).
«... O judaísmo não assume para nós um sinónimo diverso de plutocratismo. É mais um facto moral e económico do que, estritamente, um facto étnico ou confessional». (In Purgatório das Ideias, pág. 164, Livraria Ferin, Lisboa, 1929.).
«.... A vil judaização das sociedades ocidentais, por meio das doutrinas económicas do Liberalismo, atinge o seu derradeiro estrabucho, no esboroar do edifício burguês, a que Lenine deitou o fogo encarnando a justiça cega das forças naturais desencadeadas». (In A Prol do Comum, pág. 241, Livraria Ferin, Lisboa, 1934.).
«... Para a vergonha da sua perspicácia, os banqueiros portugueses é que deram muito tarde pelo grande negócio que o 5 de Outubro lhes metia pela porta dentro. Mas não perderam tempo, — vamos lá andando! E deitando-se sofregamente ao que restava para devorar de Portugal, da tribo Fausto, Sousa, Reis & C.ª à tribo Rugeroni, Graça Filho, e do senhor João Ulrich ao senhor Baltazar Cabral, não há dúvida que é Israel quem surge realizando sorridentemente a escravidão capitalista dos gentiles... (In A Prol do Comum, pág. 48, Livraria Ferin, Lisboa, 1934. ).
«... Em Portugal? Em Portugal mandam as tribos sabidas-tribos é admiravelmente achado! —, e os judeus contemporâneos, sem rei que os vigie nem Santo-Ofício que os enquadre, banqueiam-se à barba longa, sorvendo os últimos alentos das reservas nacionais. Até quando? Até quando?» (In A Prol do Comum, pág. 152, Livraria Ferin, Lisboa, 1934. ).

4 comentários:

Anónimo disse...

Excelente blogue.
Se me permite irei transcrever este texto para o forum terceira via.
obrigado

http://terceira-via.pt.vu/

Anónimo disse...

E aproveito a ocasião para o convidar a participar.

http://terceira-via.pt.vu/

nonas disse...

A permissão é concedida ainda mais que é tornado público.

nonas disse...

Obrigado pelo convite.